segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Hidrolipoclasia- a enganação

04/02/2008

Muito comentada na mídia, a lipoaspiração é considerada uma cirurgia potencialmente perigosa pelo público leigo, uma vez que a todo o momento se escuta falar em pessoas que faleceram em decorrência de complicações de uma lipoaspiração. Alguns pontos devem ser esclarecidos:

1) Existem muitos processos contra complicações em cirurgia plástica. Porém, o que o público não sabe é que destes processos a maioria é contra médicos (e às vezes até não médicos) que realizam procedimentos em cirurgia plástica mas não são cirurgiões plásticos associados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Médicos clínicos gerais, dermatologistas, ginecologistas, otorrinos, oftalmologista e aqueles que se auto-intitulam portadores da especialidade medicina estética (que nem existe como especialidade reconhecida), são responsáveis pela realização de inúmeros procedimentos em cirurgia plástica (lipo, rinoplastia, blefaroplastia e etc) mas não são cirurgiões plásticos. Trazem má fama aos verdadeiros cirurgiões plástico. É claro que, como médicos, podem realizar quase todos procedimentos descritos (à exceção da lipoaspiração), mas o que o público deve saber é que uma grande parte (senão a maioria) dos procedimentos que resultam em processos por complicações são realizados por estes médicos que não são cirurgiões plásticos mas realizam procedimentos em cirurgia plástica.

2) Um médico, após concluir a faculdade em medicina (curso de 6 anos de duração, integral), está habilitado a realizar qualquer procedimento médico (à exceção de apenas um procedimento), desde retirar uma unha encravada até fazer uma neurocirurgia. Não é necessário especialização nenhuma. Porém, caso aconteça alguma complicação e o médico não comprovar que tenha habilidade comprovada para realizar tal procedimento, será processado por imperícia e negligência. Para poder obter o título de especialista em cirurgia plástica, o médico deverá prestar, após a conclusão do curso de medicina, uma prova de concurso público para especialização em cirurgia geral. É um concurso muito concorrido (mais ou menos 30 a 40 por vaga), para realizar curso integral com duração de 2 a 3 anos. Vida muito dura e trabalho ao redor de 120 horas semanais é o que espera quem consegue passar pelo funil de tal prova. E, após tal especialização, o médico cirurgião geral poderá fazer mais uma especialização se assim quiser. Caso opte por cirurgia plástica, terá que realizar novo concurso público, desta vez muitíssimas vezes mais concorrido e difícil. Serão mais 3 anos de trabalho e estudo integral para, ao final de no mínimo 11 anos de estudo no total, poder realizar uma prova final (semelhante à prova da OAB) para obter o título de especialista em cirurgia plástica.
É obvio que nem todos médicos conseguem passar por todos estes funis e dificuldades. E muitos decidem burlar todo este processo e partir para especialidades de mais fácil obtenção. Como tais médicos acham que a cirurgia plástica é vantajosa monetariamente, optam por realizar procedimentos em cirurgia plástica sem a titulação necessária. Até aí, é direito de qualquer médico, como expliquei acima. Porém, como disse, todo médico pode fazer qualquer procedimento médico (mesma neurocirurgia), à exceção de apenas, pasmem.....a LIPOASPIRAÇÃO!!!!. Com objetivo de garantir ao paciente segurança e bem-estar e informar aos médicos os limites e critérios de execução da lipoaspiração, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou a Resolução n° 1.711/2003, regulamentando o assunto. Segundo o CFM, fica determinado que o profissional que vai executá-la deve estar habilitado a fazê-lo, tendo experiência mínima de dois anos em cirurgia geral com residência médica reconhecida e título de especialista. Portanto, médicos com formação em especialidades clínicas estão impedidos de executá-la.

3) Tendo tudo acima sido compreendido, posso agora explicar a diferença entre os procedimentos de lipoaspiração clássica e os dito hidrolipo, etc.
Numa lipoaspiração convencional, o médico faz pequenas incisões aonde pretende tratar e, através dela, faz a infiltração (injeta) soro fisiológico com ou sem anestésico local, porém quase sempre adiciona adrenalina (um vasoconstritor que faz diminuir o sangramento caso algum vaso seja lesado). Após isso, começa a introduzir uma cânula de lipoaspiração, cujo diâmetro varia desde muito fina até muito espessa, e realiza movimentos de vai e vem no sentido de aspirar a gordura do subcutâneo. Tal procedimento pode ser realizado sob anestesia local, peridural ou geral. Como dito acima, apenas médicos que têm, no mínimo, o título de cirurgião geral, são liberados para realizar tal procedimento. Então, dermatologistas, ginecologistas, médicos estetas dentre outros que não têm tal especialização são proibidos de realizar tal procedimento.
O que ocorre é que estes profissionais tiveram que inventar um novo termo para poder burlar a lei e continuar a fazer procedimentos de lipoaspiração. Inventaram então o termo da hidrolipoclasia (HLPA), lipo light, mini-lipo, micro-lipo, lipomodulação, lipo do meio dia, etc. Segundo estes termos, o médico não está realizando mais a lipoaspiração convencional, proibida a eles. Estão fazendo algo diferente. Porém, como é que funcionam tais procedimentos????? Eu explico: eles fazem pequenas incisões aonde pretendem tratar e, através dela, fazem a infiltração (injetam) soro fisiológico com ou sem anestésico local, porém quase sempre adicionam adrenalina (um vasoconstritor que faz diminuir o sangramento caso algum vaso seja lesado). Após isso, começam a introduzir uma cânula de lipoaspiração, cujo diâmetro varia desde muito fina até muito espessa, e realizam movimentos de vai e vem no sentido de aspirar a gordura do subcutâneo. Tal procedimento pode ser realizado sob anestesia local, peridural ou geral. Como viram......é igual a uma lipoaspiração convencioanal.

Os hospitais sérios, ao cadastrar um médico para permitir que adentre ao centro cirúrgico, solicitam a comprovação do título em cirurgia plástica quando o médico realizará procedimentos em cirurgia plástica. Portanto, os médicos que não têm tal titulação e querem fazer uma lipoaspiração não têm outra opção a não ser fazer tal procedimento em clínicas e consultórios, tudo sob anestesia local. Como ninguém suporta sentir tanta dor, é impossível fazer uma lipoaspiração grande sem peridural ou anestesia geral. Então, tais médicos, realizam a cirurgia em partes, dividindo o abdome, por exemplo, em 3 a 4 partes. As pessoas acham que não dói......PURA ENGANAÇÃO!!!!! Acham que por ser feita sob anestesia local e em partes o risco é muito menor que se realizada sob anestesia peridural ou geral. PURA ENGANAÇÃO!!!!! Qualquer procedimento de lipoaspiração é muito mais perigoso (risco de vida) se realizado sob anestesia local ao invés de geral. As pessoas acham que é mais barato realizar tais procedimentos do que uma lipoaspiração convencional. Se realizarem múltiplas sessões de HLPA (que é a lipo com um nome diferente, porém realizada em partes), gastarão, ao fim, o equivalente ou mais do que se realizarem um procedimento único e completo. Estes médicos, inabilitados a realizar lipoaspiração, ilegais, dizem que o que fazem não é lipoaspiração convencional. Dizem que usam ultra-som durante o procedimento, tornando algo diferente. ENGANAM OS PACIENTES........

CONCLUSÃO: MUITOS PACIENTES QUEREM AQUILO QUE SEJA O MAIS RÁPIDO, O MENOS DOLOROSO E CUSTOSO....... E O MAIS SEGURO POSSÍVEL.
SE ENGANAM SE ACHAM QUE A HIDROLIPO É A SOLUÇÃO.....POIS NO FIM, APENAS É OUTRO NOME PARA A LIPOASPIRAÇÃO, REALIZADA EM ETAPAS, POR PROFISSIONAIS PROIBIDOS DE REALIZAR TAL PROCEDIMENTO PELO FATO DE NÃO TEREM TIDO COMPETÊNCIA EM OBTER A TITUÇÃO NECESSÁRIA.
PACIENTES...........CUIDADO................VERIFIQUEM SEMPRE SE O MÉDICO QUE REALIZARÁ QUALQUER PROCEDIMENTO EM CIRURGIA PLÁSTICA É OU NÃO CIRURGIÃO PLÁSTICO.....

http://www.cirurgiaplastica.org.br/publico/sbcp.cfm
http://www.cirurgiaplastica.org.br/publico/esclarecimento01.htm
PS: Quanto ao risco de uma lipoaspiração convencional, sabe-se que, como qualquer procedimento médico, não é igual a zero. Inclusive risco de vida existe...........mas é infinitamente menor estatísticamente do que, por exemplo, ser atropelado nas ruas de São Paulo. Risco sempre existirá. E para diminuir tal risco, o médico fará exames pré-operatórios, avaliações com cardiologistas, etc. Sabe-se, porém, que realizar uma lipoaspiração sob anestesia local é muito mais perigosa do que realizá-la sob anestesia peridural ou geral. Ouvimos na mídia muitos casos de óbitos em lipoaspiração....por quê!!!!! Vocês já escutaram alguém noticiar que alguém morreu numa cirurgia de apendicite???? Com certeza, morrem milhares de vezes mais gente que se submete a outros tipos de cirurgia do que aqueles submetidos a uma cirurgia plástica. É que plástica dá "IBOPE". Falar nas mortes de outros tipos de cirurgia não dá tal repercussão..... É por isso que escutamos tais notícias tão frequentemente. A ressalva é que nem por isso quem se submete a uma lipoaspiração está isento do risco de óbito.......Tudo na vida tem risco.... O importante é a pessoa que procura um cirurgião plástico pondere entre os riscos explanados e os benefícios que conseguirá com a cirurgia............
Dr. Maurício Orel

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A Versatilidade do Cirurgião Plástico

02/02/2008


A Cirurgia Plástica, conforme a Resolução 81/97 do Cremesp, mostra claramente que é especialidade única e indivisível, não havendo um limite nítido entre cirurgia reparadora e estética, além de ser uma atividade de meio e não de fim, em que não há promessa de resultado, como em toda a prática da Medicina.


A Cirurgia Plástica é a mais multidisciplinar das especialidades médico-cirúrgica, atuando em estreita colaboração com quase todas especialidades médicas e da área da saúde. Age em conjuntos com a Otorrinolaringologia, Urologia, Oftalmologia, Ortopedia, Neurologia, Ginecologia, Mastologia, Radiologia e Radioterapia, Dermatologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Torácica, Cirurgia Geral, Cirurgia Cardíaca, Fisiatria, Oncologia, Odontologia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, dentre outras.


Com inúmeras subespecialidades e áreas de atuação, a Cirurgia Plástica consiste de uma imensa gama de conhecimentos e procedimentos técnicos que a tornam uma das mais vastas áreas do conhecimento médico-cirúrgico existentes. A formação deste profissional é uma das mais longas dentro da medicina, exigindo-se no mínimo 11 anos de estudos obrigatórios e integrais para obtenção do título de cirurgião plástico. Porém, o público leigo e inclusive alguns da área médica conhecem a Cirurgia Plástica apenas pelo seu apelo comercial e cosmético, tão divulgados na mídia, causadores do preconceito de que o cirurgião plástico faz apenas procedimentos estéticos e supérfluos. O que não sabem é que, dentre todas as cirurgias realizadas pelos cirurgiões plásticos, as cirurgias estéticas propriamente ditas, correspondem a menos de 5% do conhecimento médico de um cirurgião plástico. Obviamente, em suas clínicas particulares, o público que os procura é eminentemente formado por aqueles que desejam a famosa plástica estética, mas nem por isso o cirurgião plástico sabe ou só faz isto.


O cirurgião plástico realiza procedimentos dos pés à cabeça, literalmente. Necessita ter conhecimento anatômico amplo e variado.


Áreas de atuação:

Queimados: uma das áreas de atuação, que por si só consiste em um mundo à parte, trata das queimaduras em diversas áreas do corpo, desde o momento inicial da queimadura até a recuperação de função e estética. Os plásticos trabalham em UTIs especializadas em queimados, dando suporte à vida, e realizando as cirurgias corretivas necessárias, às vezes pelo resto da vida destes pacientes.


Reconstrução de Mama: após a cirurgia de retirada parcial ou total das mamas pelo mastologista, em decorrência de tumores mamários, o plástico atua na tentativa de reconstruir a área retirada, da maneira mais estética possível.


Reconstrução de Genitais: após algum trauma ou ressecção de tumores, o cirurgião plástico atua no sentido de reconstruir a área lesada, tentando permitir função adequada. Atua também na cirurgia de transexualidade, nos casos necessários. Trata também de problemas congênitos como a fistula uretral por exemplo.


Cirurgia Plástica Órbito-palpebral: correção de defeitos congênitos ou adquiridos, tumores ou mal-formações dos componentes da órbita (pálpebra, cílios, pele, ossos, glândulas, sistema lacrimal). Corrige ptose (queda) palpebral, mal-posicionamentos palpebrais (ectrópios, entrópios, etc...), tumores, seqüelas de paralisias faciais, dentre inúmeros outros procedimentos.


Reconstrução de Orelha: atua com a reconstrução da orelha externa, pós-trauma ou por mal-formação congênita (são inúmeras as pessoas que nascem sem orelhas ou com defeitos de formação).


Reconstrução em Cabeça e Pescoço: uma das áreas mais desafiadoras dentro cirurgia plástica, exige a reconstrução de lesões pós-traumas ou ressecções de tumores na cabeça, face e pescoço. Desde a reconstrução de nariz, lábios, calota craniana, cavidade oral e língua até a reconstrução de faringe e esôfago cervical. Isso mesmo......tem cirurgiões plásticos que reconstroem o esôfago cervical, após retirada do intestino delgado ou até mesmo a pele da coxa e realizam reconstrução microcirúrgica deste órgão.....E ainda dizem que o cirurgião plástico é um cirurgião de superfície e pele!!!!


Tumores Cutâneos: os tumores de pele vêm aumentando progressivamente a sua incidência mundial, principalmente devido à exposição solar acentuada. O cirurgião plástico atua diagnosticando e fazendo a ressecção (às vezes em conjunto com outro especialista como o cirurgião de cabeça e pescoço ou o neurocirurgião) e reconstrução destas lesões que acontecem desde a cabeça até os pés. As ressecções podem incluir da pele aos ossos, mucosas e músculos e, para tal, o cirurgião plástico têm a sua disposição uma infinidade de técnicas cirúrgicas disponíveis, necessitando conhecimento amplo e criatividade para cada caso. Tratamento inicial do melanoma, mais agressivos dos cânceres existentes, também fica a cargo do cirurgião plástico.

Cirurgia Plástica Crânio-Facial: mais uma das áreas de atuação do cirurgião plástico, necessitando de subespecialização posterior a formação básica dos 11 anos iniciais. Consiste do diagnóstico e tratamento de malformações e traumas do crânio e face. Trata de fraturas do crânio traumáticas, malformações do desenvolvimento ósseo crânio-facial (são milhares de síndromes existentes), cirurgias ortognáticas e de ATM (articulação têmporo-mandibular), dentre outras. Atua em conjunto com equipe multidisciplinar, em especial com dentistas. É mais um mundo à parte pela quantidade de conhecimentos existentes.

Cirurgia Plástica em Fissurados: parte da cirurgia plástica crânio-facial que trata dos fissurados labiais e palatais (lábio leporino como é popularmente reconhecido). É o cirurgião plástico o responsável por estas cirurgias, com ajuda multidisciplinar, obviamente.

Cirurgia de mão: outra área de atuação do cirurgião plástico, exige mais 2 anos de estudo posteriormente aos 11 anos básicos necessários a todo cirurgião plástico. Trata desde perda traumática de dedos (reimplante de dedos), malformações congênitas (são centenas), síndromes dolorosas como a Síndrome do Túnel do Carpo, até a problemas no plexo braquial. Novamente, é um mundo à parte de conhecimentos, porém o público leigo acha que o cirurgião plástico só faz cirurgias estéticas............


Reconstrução em Paralisia Facial: existem inúmeras técnicas disponíveis no tratamento de tal seqüela, existindo inclusive cirurgiões plásticos que se dedicam quase que exclusivamente a realizar tais procedimentos, de tão complexos que são.

Microcirurgia: não é propriamente uma área de atuação e sim mais uma técnica cirúrgica que permite ao cirurgião plástico reconstruir quase todos os defeitos existentes e mais complexos. Desde o reimplante do couro cabeludo, orelha, dedos e pênis por traumas, até a reconstrução de nervos perdidos. Técnica que envolve o uso de material adequado e microscópio cirúrgico, realiza anastomoses (junções) entre veias, artérias, nervos. Permite a reconstrução da mandíbula toda com o uso do próprio osso da perna (fíbula), apenas para exemplificação de um procedimento relativamente freqüente. Existem microcirugiões plásticos responsáveis pelas anastomoses dos vasos em transplantes de fígado, apenas para demonstrar a versatilidade dos cirurgiões plásticos.


Reconstrução de membros: em conjunto com outras especialidades como os ortopedistas, os cirurgiões plásticos são responsáveis pelas reconstruções dos membros pós-traumas ou ressecções de tumores, dentre outras atribuições. Reconstrução da região das unhas, desde unhas encravadas até transplante de unhas é área de conhecimento de um cirurgião plástico.


Reconstrução de feridas: o cirurgião plástico é comumente acionado para resolução e orientação de feridas, desde simples até complexas. Desde o tratamento de escaras de decúbito até úlceras venosas varicosas dentre outras, o cirurgião plástico coordena tais tratamentos.

Cirurgia Plástica Pós Perda Ponderal: com a grande quantidade de obesos e, atualmente ex-obesos provenientes de cirurgias bariátricas (redução gástrica) ou apenas de dietas, o cirurgião plástico foi confrontado a realizar tratamento do excedente cutâneo excessivo neste pacientes, não apenas para tratamento cosmético e também para higiene e melhora da auto-estima destes indivíduos.


Cirurgia Estética: não é propriamente uma área de atuação e sim aquele conjunto de procedimentos os quais fazem o cirurgião plástico ser tão conhecido. Blefaroplastia (cirurgia nas pálpebras), rinoplastia (cirurgia do nariz), ritidoplastia (lifting facial para rugas), mamoplastia (de aumento ou redução), abdominoplastia (cirurgia do abdome), lipoaspirações e implante capilar são os procedimentos mais habituais. As cirurgias aparentam ser apenas estéticas, porém, como no caso das rinoplastias, o cirurgião plástico preocupa-se também com a parte funcional, realizando procedimentos como septoplastia (correção de desvios de septos) dentre outras. Existem cirurgiões plásticos especializados apenas em implante capilar, de tão vasta que é esta área de conhecimento. É enorme a variedade de procedimentos disponíveis, mas é necessário ressaltar que tais procedimentos são a menor área de conhecimentos de um cirurgião plástico bem formado, dentro do vasto arsenal de técnicas disponíveis.

Procedimentos estéticos não invasivos: hoje os pacientes vêem nos cirurgiões plásticos aqueles profissionais responsáveis pela estética. Devido a isto, devem possuir conhecimentos acerca de tratamentos anciliares (auxiliares) tais como laserterapia, peelings, aplicação de toxinas botulínicas, preenchimentos cutâneos dentre outros.

Conclusão: são inúmeras as áreas de atuação da Cirurgia Plástica, uma das mais amplas áreas do conhecimento médico-cirúrgico.

Objetivos

Permitir um contato mais realístico e técnico àqueles pacientes que desejam submeter-se a procedimentos em Cirurgia Plástica.

Divulgar a real amplitude da Cirurgia Plástica, vista por muitos como algo supérfluo, demonstrando a variedade de procedimentos realizada pelos cirurgiões plásticos.